sexta-feira, 21 de maio de 2010

.:: O QUE É RPG? ::.




RPG é a sigla do role-playing game (RPG, traduzido como "jogo de interpretação de personagens") é um tipo de jogo em que os jogadores assumem os papéis de personagens e criam narrativas colaborativamente. O progresso de um jogo se dá de acordo com um sistema de regras predeterminado, dentro das quais os jogadores podem improvisar livremente. As escolhas dos jogadores determinam a direção que o jogo irá tomar.
Os RPGs são tipicamente mais colaborativos e sociais
do que competitivos. Um jogo típico une os seus participantes em um único time que se aventura como um grupo. Um RPG raramente tem ganhadores ou perdedores. Isso o torna fundamentalmente diferente de outros jogos de tabuleiros, jogos de cartas, esportes, ou qualquer outro tipo de jogo. Como romances ou filmes, RPGs agradam porque eles alimentam a imaginação, sem no entanto limitar o comportamento do jogador a um enredo específico.
Nota: Para maiores informações e esclarecimentos você pode acessar o site

esclarecer melhor suas dúvidas.

Obrigado!

.:: BOAS VINDAS ::.




Saudações caríssimos jogadores, bem vindos ao Portal a Máscara. Os senhores acabam de adentrarem uma linha tênue entre a vida e a não-vida, muito cuidado, vamos..entrem... não se façam de rogados, venham, segurem minha mão, serei seu anfitrião, olhem tudo que quiser e agucem a vossa curiosidade, porém aconselhamos cautela ao leitor. As descrições que você encontrará nesse blog são todas voltadas ao sistema de RPG Storyteller Vampiro a Máscara, que podem ser inquietantes para alguns e repulsivos para outros. Embora o propósito não tenha sido ofender, o uso que fizemos do mito do vampiro (como metáfora e canal para a narrativa) pode ser mal interpretado.
Mas, para deixar bem claro, vampiros não são reais, não mitos, mero folclore criado há anos atrás no continente europeu. Existem apenas como arquétipos que nos ensinam sobre a condição humana e a fragilidade e o esplendor daquilo a que chamamos vida.

.:: MONSTROS... MONSTROS... MONSTROS ::.



Eles povoam a nossa imaginação. Ocultam-se sob nossas camas. Rastejam nos obscuros, recessos de nosso inconsciente primitivo.
Não há fuga, não há refúgio a coisa vai pegar você.
A Besta, o aniquilador, o Lusus Natura. O que é? Por que o tememos? Qual é o seu nome?
Sempre tivemos nossos demônios. Há muito inflamam a imaginação romântica de sacerdotes e poetas.
Houve um tempo em que os denominamos Trolls; depois foram chamados de Diabos, e então vieram as Bruxas misturando poções maléficas em seus caldeirões. Ainda mais tarde, dizia-se que o Monstro era o Lobo Mau, o Bicho Papão, o Godzilla do terror da Guerra Fria. Por fim, alguns o chamaram de intolerância e boçalidade. Durante algum tempo tentaram convencer-nos de que monstros não existem, que tudo no universo tinha, ou logo viria a ter, uma explicação racional.
Mas agora sabemos a verdade. Reatamos nossas relações com a Besta. Aprendemos o seu verdadeiro nome.
Agora compreendemos a dimensão da eternidade, sua infinitude inimaginável, sua estrutura caótica e a insignificância de nossa própria existência. Agora admitimos
à magnitude dos problemas que enfrentamos e a nossa aparente incapacidade de gerar mudanças na escala necessária para salvar-nos.
Tivemos um lampejo da realidade e enxergamos a verdade por trás do véu. Fechamos o círculo e redescobrimos o Demônio. Recuperamos nossa herança ancestral. Achamos aquilo a que concedemos tantos nomes, a fonte de nosso terror mortal.
Descobrimos o inimigo... e... somos nós.
Somos caçadores, perseguindo eternamente a verdade inquietante de nossa condição humana, buscando em nosso íntimo por aquilo que é sujo, incerto, impuro — pelo que não tem nome. Ao olharmos os monstros que criamos, adquirimos um discernimento um pouco mais amplo de nossa metade negra... Esses demônios expressam o que somos nos níveis mais profundos e inacessíveis do inconsciente. Desde tempos remotos. Eles nos têm proporcionado uma conexão com nosso eu animal, a satisfação de uma necessidade emocional primitiva, e a promessa de uma justiça implacável.
O vampiro é o demônio quintessências, nada mais sendo que, um reflexo de nós mesmos. Os vampiros alimentam-se como nos alimentamos, matando, e causando dor e morte. Podem sentir o mesmo terror, a mesma culpa, o mesmo anseio por fuga. Estão aprisionados no mesmo ciclo de necessidade, fartura e alívio. Como nós buscam redenção, pureza e paz.
O vampiro é a expressão poética de nossos temores mais recônditos, sombra de nossas necessidades primordiais.
Tal o herói da lenda, que desce ao poço do Purgatório para enfrentar o algoz, derrotar as fraquezas pessoais e finalmente ser purificado, retornando para casa com a dádiva do fogo, também nós precisamos descer às profundezas de nossas almas e renascer com os segredos conquistados. Essa é a verdadeira jornada de Prometeu, o significado do mito. Apenas embarcando nessa jornada podemos descobrir nossos “eus” verdadeiros e ver nossos reflexos no espelho.
O fascínio desta promessa de conexão espiritual é praticamente irresistível. Mas trata-se de uma aventura por demais perturbadora. É preciso manter-se vigilante e caminhar com cautela — toda jornada reserva seus perigos. Não olhe a própria alma, a menos que esteja preparado para enfrentar o que descobrir.
E, neste momento, lembre-se: Monstros não existem...